segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Denúncia...

Cadê a transparência, Kassab?
Por quê o salário do Secretário de Esportes de São Paulo, o Walter Feldman, não aparece na planilha de vencimentos dos funcionários públicos?
Não venha dizer que os vencimentos de secretários aparecem em Diário Oficial pois isso acontece com todos.
O que não impediu os senhores de publicarem nome, sobrenome, vencimentos brutos e EXTRAS.
Onde está a transparência?
Para quem quiser ver, está em http://deolhonascontas.prefeitura.sp.gov.br/pub/listaservidores/admdireta/SEME.pdf

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Em tempo...

Não aguento ver a cara da Yoko no clip de I've got a felling...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Gostem ou não... um gênio da política...

Como disse aquele dirigente do Santos, sobre o título do Corinthians no Paulista, "peguei-me vibrando" quando eu li esse discurso.

Fico pensando na cara do Zé Vampiro... Zé Alagão... e do Kassab quando Lula proferiu esse discurso.

Leia abaixo:

"Meu caro companheiro, vice-presidente da República, José Alencar,
Meu caro amigo e companheiro, governador do estado de São Paulo, José Serra,
Meu caro prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab,
Ministro Luiz Barretto, do Turismo,
Deputado Barros Munhoz, presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, por intermédio de quem cumprimento os demais deputados estaduais que estão aqui,
Deputados federais,
Vereadores,
Prefeitos da região metropolitana que estão aqui,
Vereadores,
Companheiros da imprensa,
Meus amigos e minhas amigas,

Receber a medalha 25 de Janeiro me deixa muito mais do que feliz, me deixa orgulhoso. Feliz, porque entendo esta homenagem como um reconhecimento, não ao cidadão Luiz Inácio Lula da Silva ou ao presidente da República, mas aos novos tempos que vivemos hoje no Brasil. Um tempo em que o governo federal, os governos estaduais e as prefeituras e capitais, pequenas e grandes cidades se unem para trabalhar em prol daquele que é a razão de existir dos governos e dos governantes: o povo deste país.

Esta medalha simboliza o sucesso de uma parceria que está acima dos interesses políticos imediatos. Ela é mais uma prova de que não há aliados ou adversários quando o que está em jogo é a melhoria da qualidade de vida das pessoas, é o futuro de uma cidade, de um estado ou o futuro de um país.

E é assim, feliz e honrado, com reconhecimento, que quero dedicar esta medalha às diversas gerações de imigrantes que vieram de muitos países e dos mais diferentes cantos do Brasil, sobretudo do Nordeste, para ajudar a construir a grandeza desta extraordinária cidade. Da maioria deles jamais saberemos os nomes, mas é preciso ter consciência de que o concreto desta metrópole que os acolheu contém o suor de homens e mulheres que vieram de longe, deixando para trás terra natal, amigos e, muitas vezes, famílias inteiras.

Vieram como puderam, venderam o pouco que tinham, quem veio de longe, veio de navio, quem veio de perto, como eu, veio de pau-de-arara, outros vieram de ônibus... E chegaram munidos da força do trabalho e do sonho, ferramentas sem as quais São Paulo não teria se tornado o que é. Trouxeram também seus sotaques, suas manifestações culturais, seus diferentes modos de enxergar o mundo. Enriqueceram a diversidade desta grande metrópole. E assim São Paulo cresceu, não apenas do ponto de vista econômico, mas também e, sobretudo, do ponto de vista humano, e não há riqueza maior do que esta.

A verdade é que os imigrantes aprenderam a amar esta cidade, talvez por se reconhecer um pouco nas fachadas de espelhos dos edifícios modernos que ajudaram a erguer, nas indústrias que ajudaram a construir, nos comércios que ajudaram a abrir. Mas creio que eles amam esta cidade, sobretudo, porque São Paulo os recebeu com os braços abertos e se esforçou para dar a eles as oportunidades que buscavam.

Eu sou, como vocês sabem, apenas um desses imigrantes que chegaram um dia a São Paulo e aqui tiveram a oportunidade de construir uma vida digna e um futuro melhor. Aqui encontrei muitos de meus amigos e companheiros. Aqui ampliei meus horizontes, e sempre levarei comigo grandes recordações do período em que morei aqui.

É por tudo isso que hoje, mais de 50 anos depois de ter pisado pela primeira vez nas ruas da cidade, que ainda amo esta metrópole e seu povo com o entusiasmo de quem acaba de conhecê-los. Eu, meu caro prefeito Kassab, cheguei na cidade de São Paulo dia 13 de dezembro de 1952. Até então, eu tinha sete anos de idade. Não parei para morar em São Paulo, fui para Santos, onde morei até 1956 e depois retornei à capital paulista, em [19]56.

Aqui, eu fui morar na Vila Carioca, fui morar ali na frente do IBC, na rua Ouro Verde, 1.156, que dava enchente todo final de ano. Não é de hoje que dá enchente. Naquele tempo - eu trabalhava no Armazéns Gerais Columbia - a gente muitas vezes não ia trabalhar porque a Presidente Wilson enchia e, obviamente, que eu gostava porque eu não tinha que trabalhar naquele dia.

Depois eu mudei, Kassab, para um outro lugar, para me livrar da enchente, porque não era a Vila Carioca que enchia, era a Presidente Wilson. Eu me mudei para a Ponte Preta, ali, divisa da Vila Arapuá com São Caetano, ali na Vila São José. Mudei para uma casa novinha, Kassab, cheirava a tinta, isso no mês de junho. No mês de dezembro e janeiro peguei três enchentes, de entrar um metro e meio dentro de casa. E era engraçado, porque ia dando enchente, a gente ia jogando cascalho na rua e as casas iam ficando para baixo. As casas iam ficando cada vez mais para baixo da rua, e a gente fazia uma mureta, colocava uma porta de ferro, na perspectiva de que aquilo não fosse dar mais enchente. E a desgraça de uma enchente é que a outra é maior, e a água já aprendeu o caminho das pedras.

Aí, eu mudei para a Vila São José, em São Caetano, rua Padre Mororó, acho que era 148. No primeiro ano que eu mudei, meu caro Cláudio Lembo, uma enchente de um metro e meio dentro de casa. Aí eu mudei para o Jardim Patente. Sabe onde é o Jardim Patente? A parte alta, quando você vem pela Estrada das Lágrimas, que você passa a Ponte Preta, você sobe; ali é o Jardim Patente. Ali foi o primeiro lugar alto que eu morei, que não deu enchente no tempo em que eu morei.

Depois eu fui morar no Parque Bristol, na rua Verão. Era uma pirambeira de barro, que você não queira nem saber o que era. Eu me lembro que em uma campanha, Serra, de 1974, se não me falha a memória - 1974 ou [19]72 - não sei qual é o político, foi lá na Vila... no Parque Bristol, onde eu morava, na rua Verão, e colocaram uma guia, colocaram poste, e que ia arrumar. Acabaram as eleições, recolheram tudo aquilo, Serra, e nós ficamos sem a guia e sem os postes.

Foi aqui em São Paulo que eu aprendi grande parte do que eu sei hoje. Não sei muito, mas aprendi aqui em São Paulo. E eu confesso a vocês que tem poucas cidades do mundo que oferecem o que São Paulo pode oferecer, em qualquer aspecto. De vez em quando a gente lê muito sobre a violência em São Paulo, no Rio de Janeiro, e a gente tem a impressão de que não tem coisa boa, e eu sou... tenho a convicção de que São Paulo tem muito, muito mais coisa melhor do que coisa ruim, e que, muitas vezes, as coisas boas não aparecem. Tem poucos lugares que oferecem a qualidade, a quantidade e a diversidade de comida que oferece São Paulo; de oportunidades de trabalho que São Paulo oferece; de cinema que São Paulo oferece; de cultura, como um todo, que São Paulo oferece. Tem poucos lugares do mundo que oferecem isso.

Então, eu sou grato à cidade de São Paulo, sou grato à cidade de São Paulo, porque foi aqui que eu tive o meu primeiro emprego, foi aqui que eu vesti meu primeiro macacão, foi aqui que fundei um partido e, portanto, eu só tenho que agradecer a São Paulo.

Eu, Kassab, quero, em público, reconhecer minha gratidão pelo fato de você ter me condecorado com esta Medalha 25 de Janeiro. E queria, Kassab, que nós assumíssemos um compromisso de que a gente pudesse dar um presente a São Paulo. Eu dizia para o Kassab, agora a pouco, que nós precisamos - o governo federal, o governo estadual e o governo municipal - não apenas com relação a São Paulo, mas com relação às regiões metropolitanas deste país, eu acho que está na hora de a gente sentar e tentar encontrar uma alternativa definitiva para resolver o problema das enchentes, para resolver o problema da saúde, para resolver o problema do transporte e o problema da segurança.

Não é culpa do prefeito, do governador ou do presidente individualmente. Possivelmente, seja culpa de todos nós, que precisamos sentar com muito mais gente, e a gente tentar oferecer uma alternativa para melhorar a qualidade de vida desse povo, que sofre todo ano, todo ano. Pode ser o prefeito do PT, do PC do B, do PSDB, do DEM, pode ser... Todo ano vai ter enchente em São Paulo se a gente não tomar uma atitude de saber que custa caro a gente começar a mudar essa situação.

Nós vamos apresentar, agora, dia 26 de março, um novo PAC para 2011-2015, porque nós precisamos colocar dinheiro no orçamento e eu gostaria imensamente, Kassab, que o prefeito da cidade de São Paulo estivesse presente, para que a gente pudesse definir quais as coisas prioritárias para a cidade de São Paulo. Eu tenho a convicção de que fazendo alguma coisa em São Paulo, a gente está fazendo pelo Brasil inteiro. É bem possível, que nem todo paulista, Serra, conheça o Brasil, é bem possível que nem todo paulista conheça o Brasil. Mas eu acho difícil que tenha um brasileiro que não conheça São Paulo.
Muito Obrigado, Kassab, e parabéns!"

Nouvelle Vague

Eu gosto bastante dessa banda... embora eles só vivam de covers...hehehe

É muito fácil ouvi-los e cairmos na onda do trip-hop...em minha opinião não tem nada a ver...

Abaixo um cover dos Smiths. Comparem com o original.
ABraço
Bruno

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Em geral eu prefiro as originais... E nesse caso não é difernte...

Pós Modernidade...

Tenho lido sobre pós-modernidade ultimamente. Sabe, essa história de fim do Estado-nação é bobagem. O principal erro da corrente que defende que estamos passando pelo fim das Grandes Narrativas, é acreditar que o Estado acabou. E não falo pela crise que se passou, mas pelo Estado como estratégia de classe. Os "grandes pensadores" precisam ir às ruas. É impossível não andar pelas ruas aqui no Canadá e não sentir que a sociedade, através do público, é extremamente regulada. Obviamente que não existe regras sem um padrão e que esse é ditado por alguma classe social.
Mas, sem dúvida nenhuma, os referenciais culturais sobre o qual a humanidade foi construída foram destruídos. Mas não podemos nos confundir com o surgimento de uma nova humanidade. Talvez sim, podemos dizer que vivemos um processo em que é posto em contradição a produção do humano hoje e o próprio conceito de humanidade. Talvez.

Estou pensando alto. Não tive um dia muito bom...

Uma musiquinha para relaxar:

domingo, 24 de janeiro de 2010

Para meu filho..




Pô... não enche... é para meu filho...


Seymour...