domingo, 12 de abril de 2009

Escrevendo com o Fígado: Marilene Felinto (1)

Pretendo iniciar aqui uma seção: escrevendo com o fígado.
Para reproduzir aqui textos visceralmente criados, sem nenhuma isenção de seus autores, produzidos quentes, no momento em que foram tocados pelos sentimentos mais profundos. No momento em que tiveram que extirpar tumores em brasas quentes que chamamos de opiniões. Sem os amortecimentos que as instituições nos oferecem (ou nos obrigam).

Nem coração, nem cérebro (razão): é o fígado que dá vazão à alma.

Um bom exemplo é Marilene Felinto. Podemos duvidar de seu petismo inverterado. Sim. Podemos chamá-la de ingênua. Mas sua escrita é absolutamente sincera e expontânea. Parece sem revisões. Parece uma psicografia, um vômito. Direta, sem rebuscamentos. Claro: possui um certo freio inconsciente. Ética cristã? Não sei. Mas, dentro da imprensa de hoje, é a maior representante de escrevendo com o fígado.

MULHER DO PARQUE ODEIA LULA E DILMA
Texto da edição de abril de Caros Amigos:
http://carosamigos.terra.com.br/nova/ed144/dilma.asp

Nenhum comentário: